quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sem piadas por aqui.

Sobre o texto: Vale ressaltar que o texto fora escrito há mais de um mês, na data específica de 5 de agosto, portanto, alguns pontos referenciais são feitos a partir de tal data, portanto, transporte-se ao contexto político de um mês atrás, que é um pouco diferente ao de hoje, visto que, estamos agora, um pouco mais próximos a eleição. Além disso, há 20 dias, os humoristas estão novamente liberados ao trabalho, ainda que de forma um pouco ESCROTA, liberados. Então o texto, novamente faz-se apenas como um ensaio de pensamentos que já não servem mais.  
 Sem piadas por aqui.
Novamente, através de órgão do governo, tenta-se manietar ações das grandes mídias. Tal qual aconteceu no início do mês de Julho quando, o tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou verdadeiramente como já fora feito em inúmeras outras ocasiões, os atos precedidos na resolução 23.191/09 que visa controlar a cobertura jornalística dos programas de humor; proibi-se, assim, o uso de “montagem que de qualquer forma degradem ou ridicularizem os candidatos, seu partido ou coligação. A decisão fora publicada em Dezembro de 2009 e que todavia, “agrediu” os candidatos somente no último mês de Julho. É de suma importância elucidar que, apenas aqueles que tiveram sua candidatura aprovada para disputa eleitoral podem se valer das decisões.  Políticos já eleitos não são contemplados. Parece contraditório, e é.
Não há de se discutir agora, nem democracia e muito menos a liberdade de expressão, haja visto que são tópicos de origem afetiva e passíveis de muitos pontos de vista, logo, toda contestação acaba se tornando inútil e exaltada. Faz-se aqui neste momento, muito mais importante a retomada de figuras muito importantes  das eleições brasileiras, e que, no entanto, são esquecidas. Sugere-se aqui, uma exposição reflexiva sobre  os cartunistas. Como exemplos, os irmãos Chico e Paulo Caruso que, por vezes, manifestaram sua crítica através da arte, instigando, assim, a população a pensar, refletir, ou gerar debates políticos nas ruas e esquinas do cotidiano.Proibidos de trabalhar?
O humor é uma espécie de pólvora da inteligência das pessoas. E um viés mais curto para enxergar a realidade do mundo que circunda um cidadão que, muitas vezes, sente-se desamparado a frente de tantos problemas obscuros de sua vida; com tantas preocupações pessoais, acaba julgando a política como menos importante, deixando-a de lado, apenas pelo fato de não ter tempo para pensar em algo tão “elitista” e “complexo”, ou pior, em algo que é “só roubo e palhaçada dos mais ricos”.
É claro  que é uma realidade distorcida e tendenciosa dos fatos. Sem duvidas que não há como refutar tal afirmação. Contudo, mesmo com todo tom caricato, não deixa de ser uma realidade. O humor aproxima o público, e concede a ele possibilidade de formar uma opinião, uma vez que evidência a realidade crua dos candidatos; não apenas aquele candidato idealizado das campanhas veiculadas por partidos de falsa ideologia.
Proibir um fato que serve de ferramenta para a sociedade como um todo refletir, filosofar e abrir horizontes, é volver-se a um passados inóspito e truculento, um passado de Ditadura Militar; e de maneira ainda pior: afinal, antigamente, a censura aplicada era declarada, como é a de uma Ditadura. Já atitudes como as do TSE que age em plena “democracia”, são estratégicas, ou, disfarçadas para um mesmo objetivo: proibir a liberdade de expressão. O objetivo é o mesmo, só a “dita” que de tanto “dura”, uma leve maquiagem com o tempo, e a “dita” acabou virando “branda”

Boas noites, boas noites terráqueos. Após o jogado de palavras de hoje, gostaria de ressaltar alguns pontos: Mais que uma surpresa, uma felicidade ver que até que para o tipo de blog que pretendo ter aqui, um baú de ensaios pessoais, tive uma boa receptividade através da divulgação pelas redes sociais da vida aí; é bom ver que tem bastante gente interessada em ler blogs, ainda. Se lhes convir, podem comentar por aqui no blog ao invés de mandar mensagens diretas por twitter, que é pras outras pessoas também se soltarem e comentarem. E lembrem-se: Leiam, apenas quando lhes for conveniente.  E só. Se por ventura não estiver afim, ignore. E só.Sem piadas por aqui. 

2 comentários:

  1. Gostei muito do blog, sensacional a idéia...
    Acho q toda criação é valida, mesmo que seja por necessidade e não vontade, e acho ótimo divulgar...
    Fico feliz de ver que seus textos aparentam estar ainda melhores...
    Ainda estamos nos devendo aquele treino de redação bizarro, será posto em prática, cedo ou tarde hehe
    Há Braços (é o nome de um projeto de extensão na faculdade, ri alto), Barbosa

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  2. Obrigado pelo comentário barba, sabe que esses dias estava pensando nas nossas argumentações bizarras, estou animadão de fazer MESMO. Precisamos arranjar um tempo livre. Pois então, de qualquer maneira, a criação, ainda que por necessidade, faz-se treino, e acaba de uma maneira ou outro, fazendo-se arte por si. Então, apenas textos jogados pra ninguém ler seria muito relaxo comigo mesmo. E obrigado pelo elogio, a tendência é os textos melhorarem, ainda falta muito muito muito pra chegar nos pés de escritores realmente bons como o Tuma no amortescimento, mas ok. HAHAHA D: Há braços

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