Sobre o texto: Vale ressaltar que o texto fora escrito há mais de um mês, na data específica de 5 de agosto, portanto, alguns pontos referenciais são feitos a partir de tal data, portanto, transporte-se ao contexto político de um mês atrás, que é um pouco diferente ao de hoje, visto que, estamos agora, um pouco mais próximos a eleição. Além disso, há 20 dias, os humoristas estão novamente liberados ao trabalho, ainda que de forma um pouco ESCROTA, liberados. Então o texto, novamente faz-se apenas como um ensaio de pensamentos que já não servem mais.
Sem piadas por aqui.
Novamente, através de órgão do governo, tenta-se manietar ações das grandes mídias. Tal qual aconteceu no início do mês de Julho quando, o tribunal Superior Eleitoral (TSE) aplicou verdadeiramente como já fora feito em inúmeras outras ocasiões, os atos precedidos na resolução 23.191/09 que visa controlar a cobertura jornalística dos programas de humor; proibi-se, assim, o uso de “montagem que de qualquer forma degradem ou ridicularizem os candidatos, seu partido ou coligação. A decisão fora publicada em Dezembro de 2009 e que todavia, “agrediu” os candidatos somente no último mês de Julho. É de suma importância elucidar que, apenas aqueles que tiveram sua candidatura aprovada para disputa eleitoral podem se valer das decisões. Políticos já eleitos não são contemplados. Parece contraditório, e é.
Não há de se discutir agora, nem democracia e muito menos a liberdade de expressão, haja visto que são tópicos de origem afetiva e passíveis de muitos pontos de vista, logo, toda contestação acaba se tornando inútil e exaltada. Faz-se aqui neste momento, muito mais importante a retomada de figuras muito importantes das eleições brasileiras, e que, no entanto, são esquecidas. Sugere-se aqui, uma exposição reflexiva sobre os cartunistas. Como exemplos, os irmãos Chico e Paulo Caruso que, por vezes, manifestaram sua crítica através da arte, instigando, assim, a população a pensar, refletir, ou gerar debates políticos nas ruas e esquinas do cotidiano.Proibidos de trabalhar?
O humor é uma espécie de pólvora da inteligência das pessoas. E um viés mais curto para enxergar a realidade do mundo que circunda um cidadão que, muitas vezes, sente-se desamparado a frente de tantos problemas obscuros de sua vida; com tantas preocupações pessoais, acaba julgando a política como menos importante, deixando-a de lado, apenas pelo fato de não ter tempo para pensar em algo tão “elitista” e “complexo”, ou pior, em algo que é “só roubo e palhaçada dos mais ricos”.
É claro que é uma realidade distorcida e tendenciosa dos fatos. Sem duvidas que não há como refutar tal afirmação. Contudo, mesmo com todo tom caricato, não deixa de ser uma realidade. O humor aproxima o público, e concede a ele possibilidade de formar uma opinião, uma vez que evidência a realidade crua dos candidatos; não apenas aquele candidato idealizado das campanhas veiculadas por partidos de falsa ideologia.
Proibir um fato que serve de ferramenta para a sociedade como um todo refletir, filosofar e abrir horizontes, é volver-se a um passados inóspito e truculento, um passado de Ditadura Militar; e de maneira ainda pior: afinal, antigamente, a censura aplicada era declarada, como é a de uma Ditadura. Já atitudes como as do TSE que age em plena “democracia”, são estratégicas, ou, disfarçadas para um mesmo objetivo: proibir a liberdade de expressão. O objetivo é o mesmo, só a “dita” que de tanto “dura”, uma leve maquiagem com o tempo, e a “dita” acabou virando “branda”
Boas noites, boas noites terráqueos. Após o jogado de palavras de hoje, gostaria de ressaltar alguns pontos: Mais que uma surpresa, uma felicidade ver que até que para o tipo de blog que pretendo ter aqui, um baú de ensaios pessoais, tive uma boa receptividade através da divulgação pelas redes sociais da vida aí; é bom ver que tem bastante gente interessada em ler blogs, ainda. Se lhes convir, podem comentar por aqui no blog ao invés de mandar mensagens diretas por twitter, que é pras outras pessoas também se soltarem e comentarem. E lembrem-se: Leiam, apenas quando lhes for conveniente. E só. Se por ventura não estiver afim, ignore. E só.Sem piadas por aqui.